O Portão Vermelho Ruço
O Portão Vermelho Ruço
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Órfão desde recém-nascido e após a morte também precoce dos pais adotivos, o Daniel, sem mais ninguém, foi entregue aos cuidados da avó, uma mulher amargurada e sem afetos. Numa tarde de inverno, ao entrar em casa molhado, ouviu-a vociferar que assim não chegaria aos trinta. Ele, saturado, retorquiu que ela não duraria nem trinta dias.
Vinte e sete dias depois, a avó morreu. A Mónica encontrou-a estatelada no chão da cozinha ao lado de um banco com um pé partido. Estava sozinha.
O Daniel estava sentado junto ao ribeiro, e quando ela lhe disse, olhou-a, murmurou “nem trinta dias” e desapareceu mata adentro. Foi encontrado de madrugada a vaguear só e catatónico. Os amigos internaram-no numa instituição e um deles passou a escrever-lhe cartas detalhando as suas vidas, que uma enfermeira lhe lia repetidamente.
Ao fim de três anos, numa madrugada, o Daniel despertou e saiu. Apanhou o comboio em direção à vila natal para… procurar o Daniel…
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